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terça-feira, 15 de março de 2011

UM POUCO DE HISTORIA


A crença em vampiros é tida como universal, uma vez que é
documentada em várias civilizações. De acordo com a cultura, o
vampiro recebe um nome, como, por exemplo, katakhanoso ou
baital, em sânscrito antigo; upiry, em russo; upiory, em polonês;
vrykolakes, brykilakas, barbarlakos, borborlakos ou bourdoulakos,
em grego; blutsäuger, em alemão e outros. Mais importante do que identificar as origens do termo “vampiro” é reconhecer seus diversos significados.
“falar de vampiro é falar de morte”.
Por sua vez, afirmam ser o vampiro alguém que “não apenas não se vê no espelho, como
não suporta a visão do outro, desse estranho, desse que é diferente,
tenta torná-lo um igual, um seguidor, um morto-vivo”. historiadora brasileira, observa que a construção – imaginária – da figura do vampiro ocorre em função de
que “(...) os homens, todos eles, obrigam-se a construir mentalmente
algo que lhes dê medo”. Ou desejo. Numa tentativa de relacionar vampirismo e sexualidade, observam que “a criança passa por uma fase em que sugar é
sua maneira de se relacionar com o mundo. Se houver perturbações
por excesso ou escassez de prazer nessa fase inicial da
vida em que predomina a oralidade, pode manifestar-se, mais
tarde, uma preponderância dos desejos orais”. Nesse sentido, a
ação da mordida do vampiro pode ser considerada um ato sexual,
uma tentativa de resolver conflitos com o corpo.
Adoto o verso longo
pro longo abraço da vida
endosso o verso curto
pra apertar a ferida
podo as unhas curtas
pra melhor escrever
deixo os caninos crescerem
pra poder sobreviver”

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